Crítica: Mônica Martelli e Paulo Gustavo estão afinadíssimos em “Minha Vida Em Marte”
A continuação de “Os Homens São de Marte... E É pra Lá que Eu Vou” (que veio do teatro para as telonas), chegou aos cinemas há algumas semanas com gosto de gás e um público imenso. São mais de 4,3 milhões de espectadores para “Minha Vida Em Marte”, que conta a história de Fernanda (Mônica Martelli) vivendo um relacionamento desgastado com Tom (Marcos Palmeira). O grande trunfo da comédia romântica, por sua vez, é deixar de lado o Tom e focar na parceria da protagonista com Aníbal (Paulo Gustavo), seu amigo e sócio. A dupla, afinadíssima, vive situações hilárias e algumas até funcionam como esquetes de humor. Com cenários que contemplam paisagens cariocas e nova iorquinas, a "Marte" vendida ao público é contemporânea e alinhada com os dias atuais, trazendo toda a atmosfera para enredos da nossa geração.
“Minha Vida Em Marte” não tem um roteiro absurdamente criativo, na verdade ele escorrega em vários clichês e situações artificiais que nos remete a outros filmes. Talvez esse seja o maior defeito, pois alguns personagens menos "aproveitados", como o próprio Tom (já citado, porque é realmente uma jogada brusca de personagem para terceiro plano) não conseguem se tornar relevantes e nem seguir o ritmo e domínio de cena de Fernanda e Aníbal. Ou seja, o enredo raso é compensado pelo carisma dos amigos. Há também participações especiais transitando o tempo todo na história, como Fiorella Mattheis, Ricardo Pereira e Anitta, que servem apenas de escada para Martelli e Paulo Gustavo crescerem ainda mais nas telonas.
Além da dupla dinâmica, vale ressaltar um outro bom ponto, apesar de ser continuação, "Minha Vida em Marte" é completamente compreensível mesmo para quem não viu o primeiro filme. A trama não se apoia em seu antecessor e faz novas investidas, mesmo que os protagonistas se repitam. O que nos dá uma luz ainda maior do porque o filme está sendo tão bem recebido, afinal ele tem uma narrativa super fácil e não há restrições para novos públicos que por algum acaso caiam de paraquedas nessa sequência.
Além da dupla dinâmica, vale ressaltar um outro bom ponto, apesar de ser continuação, "Minha Vida em Marte" é completamente compreensível mesmo para quem não viu o primeiro filme. A trama não se apoia em seu antecessor e faz novas investidas, mesmo que os protagonistas se repitam. O que nos dá uma luz ainda maior do porque o filme está sendo tão bem recebido, afinal ele tem uma narrativa super fácil e não há restrições para novos públicos que por algum acaso caiam de paraquedas nessa sequência.
Como você já deve ter entendido, apesar de irmos pro escuro do cinema achando que o relacionamento central dessa continuação é o amoroso, nos damos conta de que é a amizade o grande mote que move a comédia nacional. Então, se você quer marcar um rolê legal com os amigos e sua turma curte uma boa comédia romântica, só vai, porque vale o ingresso. Se não curte, pula fora porque “Minha Vida Em Marte” é um daqueles filmes que se banha com seu próprio gênero o tempo todo. Agora se você já viu deixe sua opinião nos comentários!
Censura: Não recomendado para menores de 12 anos.
Sinopse: Fernanda está casada com Tom , com quem tem uma filha de cinco anos, Joana. O casal está em meio ao desgaste causado pelo convívio por muitos anos, o que gera atritos constantes. Quem a ajuda a superar a crise é seu sócio Aníbal, parceiro inseparável durante a árdua jornada entre salvar o casamento ou pôr fim a ele.
Censura: Não recomendado para menores de 12 anos.
Sinopse: Fernanda está casada com Tom , com quem tem uma filha de cinco anos, Joana. O casal está em meio ao desgaste causado pelo convívio por muitos anos, o que gera atritos constantes. Quem a ajuda a superar a crise é seu sócio Aníbal, parceiro inseparável durante a árdua jornada entre salvar o casamento ou pôr fim a ele.
Crítica: Mônica Martelli e Paulo Gustavo estão afinadíssimos em “Minha Vida Em Marte”
Reviewed by Nauan Sousa
on
quarta-feira, fevereiro 06, 2019
Rating:
